O ser dejeto
errante multidão
Os ecos da Lapa
a constante de motores sob os arcos
Um azul escuro derrama do céu
e o vento cheira a mijo
A brisa é quente
Toda gente sua, grita e bebe e mia
A noite parece tranquila no fundo do céu
abaixo a carne arde e pira
Passa, sem pensar,
dança sem parar
Nos abismos das esquinas da Lapa
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